a eterna questão

o café

o pente

o travesseiro

intermediado

nada substitui o valor da verdadeira experiência...

de virar a cabeça

toshio

lembra do toshio, do grito??

será o calvin?

mas será o calvin?

educassaun

xs malucx (sic) da cidade

você tá ligadx que pensar nx outrx como malucx é só uma questão de perspectiva, né?

quando eu era campo

quando eu era campo, você...

você eu não sei.

mas já quase não tinha

os pés no chão.

caixas de sentidos

- uau, achei! uma daquelas caixas com o sentido da vida...
- deixa ver?!
- ok, mas não acho que é assim que funciona...
- sei!
- porra, cara... vazia?!
- sacou? parece que essa não vai funcionar com você.
- a alguma vai?!

ps: historinha inspirada numa tirinha que botava o sentido da vida dentro duma caixa, também, e na sugestão do douglas adams para a mensagem final de deus para toda a criação.

do tempo

tanto tempo às voltas
com o tempo!
e o tempo, agora...
que não volta.

e essa cara?

- mano, por que a cara de cu?
- tô fudido, cara.

apatia

- desculpa, mas... tá olhando o quê?
- essa apatia te incomoda?
- você sabe que a vida é só assim, né?
- tipo... ela só segue. e a gente vai indo junto...

olhando de perto...

eu tava aqui de boa, lidando com minha existência e aí lembrei daquela música, haja amor, do luiz caldas. e ela fala que eu queria ser uma abelha pra pousar na sua flor e quis desenhar uma abelha. o que me trouxe esse pensamento: olhando de perto, todo mundo é esquisito.

ninguém precisa de máscaras

saca?! se você for espertx, nunca vai precisar de máscaras!!!

vou chorar

essa música, desculpe, mas eu vou chorar, do leandro & leonardo, é muito boa, não?

mais sobre vida leve

o fardo é pesado.
mas as pessoas precisam acreditar nessa história de "vida leve".
bem, eu preciso acreditar!

garrafas ao mar

participação especial da fantástica kell, do blog prenda-me se for capaz.

não entre em pânico

*** grifos meus, ok?

é, separa aí seu sensormático subeta porque parece que os vogons já chegaram...

uma hq sobre expectativas

expectativas são vermes ceguetas.
e se encasulam no meio de caraminholas.
no final do período de metamorfose, vemos surgir um belo exemplar de GRILO.
bestas carnívoras que atacam em bando o pensamento das pessoas.

ourselfies

é... esses ourselfies!

fico imaginando os arqueólogos do futuro tentando entender nosso tempo a partir dos elementos que vierem a ser preservados. e talvez encontrem num ou noutro cartão de memória alguns jpeg de baixa qualidade que não representam adequadamente a obra que se queria retratar. e o fato de haver ali uma pessoa humana querendo aparecer junto da obra talvez venha a ser interpretado como um "ritual", já que vão ver muitas fotos seguindo esse padrão. e não estariam errados, de modo algum!

ps: nada contra as selfies, muito menos aquelas tiradas em exposições, museus e afins. o que me fode as bielas é gente que faz questão de uma selfie para cada um das 247 obras expostas. e para a fila. e fica reclamando de quem tá na frente. ah, deixa pra lá.

clímax

você assim, nua em pelo...
obra ao vivo em chiaroscuro,
o desenho revolto dos cabelos.

esse amontado difuso
de mulher e cheiro
e gemidos e desespero.

perdida em si,
no sagrado e obsceno.

iemanjá

a rainha do mar

incoerentes

ei, você... incoerente!
ideias, atitudes, sei lá, dá-me desespero ver tanta contradição numa só pessoa!
veja você o meu caso...
ah, cara, deixa pra lá.

bobo

sabe aquele riso bobo

que não te sai do rosto?

e que de bobo

não tem nem um pouco?

somos um

pensando aqui em máscara, da pitty, n'o exército de um homem só, dos engenheiros do hawaii, na notícia da empresa que permite aos empregados usarem máscaras no trabalho e naquela tendência humana de atacar os efeitos achando que está lidando com a causa.

iara

diz a sabedoria popular
que de feitiço forte
não tem como escapar.

assim, talvez esteja perdoado
aquele pobre coitado
exposto
ao chiado da cachoeira
e à magia lunar.

tanto pior se ali nas pedras
estava de pé a iara
- com sua beleza, canto e encantos -
doida pra namorar.

ela

poder da música

transmutando o áudio
em memória, imagem e sensação.
viajando em cada instrumento
e virada e nuance do som.
tá ligado que essa sinestesia
e tudo de bom?

algo de insano

havia algo de insano
naqueles olhos
olhos insanos...

o que guardas aí

tanto  zelo com essas suas tranqueiras...
preciso dizer que sei o que guardas aí.
e digo mais: grandes merdas, hahahaha!

referência cruzada

esse instrumento, inventado pela mafalda, personagem do quino, é fantástico:

i) protege a cabeça;
ii) os furinhos permitem a saída de boas ideias (reparou como nem tudo que você pensa deveria ser externado?);
iii) tenho usado com sucesso em ambientes hostis: somente as ideias e pensamentos mais refinados podem passar pelos furinhos;
iv) é um traje alternativo à fantasia de pirata para os entusiastas do pastafarianismo, da igreja do monstro do espaguete voador (referência tardia e não intencional);
v) serve para escorrer macarrão.

meta

imagina que louco? e como ter certeza?!

sofá

paradoxos

é, então, tô voltando a desenhar quadrinhos existencialistas, hehehe...

blasé

é assim mesmo, quando
bate o tédio, você
não sabe bem o que fazer.

fica ali de boa, contemplando
o tudo e o nada,
parecendo alguém interessante
no seu desinteresse:
é, tô meio blasé.

luta no parque

você nunca sabe quando suas habilidades serão necessárias...

Paulicea desvairadus

Pauliceia desvairadus

Mamífero esquivo que ocupa todo o planalto paulista. Pode ser diurno ou noturno, conforme o indivíduo. Apesar dos hábitos sexuais peculiares (i.e., praticamente inexistentes), a população obteve grande sucesso na ocupação do habitat. Aprecia filas, alimentos de baixa qualidade nutricional ou contaminados por agrotóxicos. Acredita-se que prefira ambientes poluídos como forma de camuflagem.

Alguns estudos sugerem que uma população de "paulistanos" (nome popular) pode ser controlada oferecendo-se aos indivíduos um ambiente que pareça cosmopolita. O uso de mídia de massa também parece bastante eficaz.

A captura de espécimes selvagens para estudo não oferece grandes dificuldades. Recomenda-se o uso de armadilhas (bares, baladas, padarias caras, shoppings...). O uso de substâncias etílicas facilita sensivelmente o trabalho de coleta.

ouvindo um som

de boa, aqui, ouvindo um som

o menino e o dragão

o menino e o dragão
- demora?
- ah, demora... tem que escovar os dentes, hein? e esse bafo de dragão?! qual é?
- pô, foi mal... não dá pra evitar. eu sou um... DRAGÃO.

minhas fontes

- esse país não vai pra frente.
- como - começa uma voz de cima - você sabe? por que tanta certeza?
- tenho minhas fontes.

gênesis, de fato

no princípio era o livre-arbítrio. e d'us viu que tava engraçado.
"se fizerem merda, vamos aplicar-lhes os piores tormentos". e d'us viu que sua obra tava show de bola.
"não, deixa pra lá. vocês entenderam a ideia: FODAM-SE uns aos outros como eu os fodi".

oh...
... que dia...
... maravilhoso?

adivinha o que eu tenho

- adivinha o que eu tenho aqui?
- hmmm... ééé...
- mão!

treino de força

você acha que só na academia dá pra fazer um treino de força?

ao ar livre é bem mais legal!!!

pendurado

olha o que eu faço no meu tempo livre.

não, não é saltar por fossos de lava. isso é o que o pequeno vinícius faz.

eu desenho...

nós

- e nós?
- nós?!
- nós desatam...
- mas... é que...
desatar.
desmontar.
desapegar.
desamar.
desesperar.
destruir.
desencontrar.
o vocabulário tem pedido muito "des" ultimamente.

duelos

duelos

mais uma batalha, mais um desafiante vencido.
a multidão, entusiasmada, saúda minha vitória. não me sinto bem com isso, eles fazem parecer que é fácil, um dom.
não se atentam, ou não querem se atentar, às derrotas que me endureceram e me forjaram...